Pelo que entendi, nos eventos detectados pelo LIGO, cerca de 4% da massa total de buracos negros binários em fusão foi convertida em ondas gravitacionais.
De onde vem essa energia, ou seja, o que exatamente é convertido em ondas gravitacionais?
É simplesmente a energia cinética dos objetos que se fundem (as velocidades desses objetos antes da fusão são enormes, até 60% de c, se bem me lembro), então isso significa que a emissão de ondas gravitacionais os faz orbitar mais devagar, mas retêm suas massas originais? Ou os objetos compactos realmente perdem massa "real", o que significa que se tornam mais leves e, no caso de BHs, seu raio muda de acordo?
Como exemplo, vamos assumir duas BHs, ambas com 50 massas solares, orbitando uma a outra o suficiente (digamos 1 ano-luz) para que GWs e energia cinética não tenham significado para essas medições iniciais de massa. Durante a fusão, eles devem irradiar cerca de 5 massas solares em GWs. O buraco negro resultante teria massa de 95 ou 100 massas solares?
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Respostas:
Irradiar ondas gravitacionais faz com que uma órbita binária seja cada vez mais próxima e mais rápida. (Rob Jefferies)
A fonte de energia para o aumento da energia cinética e a radiação gravitacional são as mesmas: energia potencial gravitacional. (Anel PM 2)
Dois buracos negros a uma distância de 1 ano-luz têm uma enorme quantidade de energia potencial, cerca de 10 ^ 48 Joules de energia potencial. À medida que espiralam, uma quantidade significativa dessa energia é irradiada como ondas gravitacionais
Isso é perda de massa real. A massa do buraco negro resultante é menor que a soma dos dois buracos negros mesclados, embora em nenhum momento qualquer buraco negro se torne menor.
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Como Rob apontou corretamente, a emissão de ondas gravitacionais reduz a energia orbital e resulta em uma inspiração. Essa redução na energia total também reduz a massa da BH final, pois . A maior parte da energia das ondas gravitacionais é emitida (e energia = massa perdida) no chirp final, quando a separação se aproxima do raio de Schwarzschild.E=mc2
Para quantificar isso, vamos apenas fazer um cálculo simples do orçamento de energia, começando com duas BHs de massa igual orbitando uma à outra na distância em uma órbita circular. Então a energia orbital é que o raio de Schwarzschild de cada BH e assumimos que tal que a órbita é Kepleriana. A energia inicial total é então fornecida pelas energias remanescentes da massa mais a energia orbital como Após coalescência, um remanescente de massaM∙ d
O déficit de massa é ainda maior que a energia irradiada se o restante tiver sofrido um chute de velocidade considerável, de modo que (causado por radiação de onda gravitacional assimétrica).v≠0
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