Resposta curta: substituir setores fora do SSD (por exemplo, usando um utilitário de exclusão seguro "tradicional") não garante que os dados subjacentes sejam excluídos.
Para obter informações mais detalhadas, consulte esta apresentação de algumas pessoas da UCSD que estão realizando experimentos sobre esse assunto. Veja: http://cseweb.ucsd.edu/users/m3wei/assets/pdf/FMS-2010-Secure-Erase.pdf
Seus dados parecem dizer que:
- Muitas implementações atuais do comando "exclusão segura" (um comando para excluir com segurança todos os dados em um dispositivo ATA) não funcionam.
- Técnicas que tentam sobrescrever apenas um arquivo, ou mesmo todo o espaço livre em um SSD, não destroem dados de maneira confiável.
Pessoalmente, acho que não será possível excluir com segurança um arquivo individual em um SSD sem algum tipo de suporte de firmware dentro do SSD que possa rastrear e substituir todas as páginas internas que possuem cópias residuais dos dados.
O comportamento dos utilitários de exclusão segura e inconscientes do SSD não é previsível. Se o chipset na unidade substituirá ou não uma célula flash específica, sinalize-a para TRIMing posterior e deixe-a no lugar até mais tarde ou simplesmente sinalize-a como 'suja' e substitua outro setor limpo depende totalmente do chipset em questão. Isso varia de fabricante para fabricante e até mesmo dentro das linhas de produtos, com base no firmware que está sendo usado.
Eu não confiaria nesses utilitários em SSDs, pelo menos até que eles se tornassem compatíveis com SSD.
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